É a segunda vez que farei esta
receita: na primeira, em Dezembro do ano passado, ficou tri boa e
tentei ao máximo seguir à risca os ingredientes. Como faço com
outras receitas, a partir da segunda vez que cozinho uma receita,
começo a não segui-la 100%. Neste caso, levei isto ao pé da letra:
nem procurei a receita para revê-la antes de fazer. Apenas fiz pelo
que eu lembrava que tinha sido na primeira vez. Aqui abaixo coloco o
video com a receita do canal que acompanhamos de culinária francesa:
CuisineAaZ.
Olhando o video agora chego a pensar
que nem dá para considerar o que cozinhei como sendo a mesma
receita. Fiz no improviso e mudei vários ingredientes. Vou agora
descrever a minha versão da receita que viram no video acima e
comparar com os ingredientes da receita original.
Meus Ingredientes | Ingredientes Originais |
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Explicação sobre as duas diferenças gritantes:
Licor de pêssego ao invés de vinho
branco. Explicação óbvia: eu não tinha vinho branco em casa (não
gosto de vinho branco e por isto nunca compro, mas vez que outra me
aparece uma receita que usa vinho branco). Então no lugar do vinho
branco procurei alguma outra bebida alcóolica 'clara'. O mais
próximo disto que encontrei em casa foi o tal licor de pêssego, por
isto o escolhi.
Pote de requeijão e queijo ralado no
lugar de um queijo reblochon. Quase óbvio também. Quando assisti à
receita pela primeira vez, não acreditei quando vi um queijo
colonial INTEIRO sendo colocado por cima do bacon com cebolas. Achei
um atentado contra os queijos: usá-lo na preparação de um único
prato. O queijo, quando nasce, sonha em fazer parte de vários
momentos culinários e participar de várias receitas ao longo de sua
vida. Ele não merece ter sua existência reduzida a uma única
receita, consumido inteiramente durante uma janta. Imediatamente
substitui o tal queijo inteiro por um requeijão e queijo ralado.
Modo de Preparo:
a) Lave bem as batatas e coloque-as
para cozinhar.
b) Enquanto isto, coloque o bacon em
uma panela e leve ao fogo. Deixe soltar sua gordura natural e fritar
um pouco.
c) Misture a cebola com o bacon e
deixe-a fritar na gordura do bacon por alguns minutos (mas sem
queimar).
d) Adicione o licor de pêssego e o
alho. Coloque sal e pimenta à gosto e misture bem. Vá adicionando
água quente quando perceber que os ingredientes vão queimar. Isto
deve durar uns 5min. Desligue e reserve.
e) Neste ponto, as batatas devem estar
cozidas. Desligue a panela e retire-as.
f) Corte as batatas, com casca mesmo
(segundo a Rob, se não tirarmos a casca podemos dizer que era uma
Tartiflete com batatas rústicas :-)), em rodelas das espessura de
seu dedo mínimo.
g) Ao terminar de cortá-las, pegue um
prato de lasagna e cubra-o com uma camada de rodelas de batata.
h) Coloque pimenta e sal sobre a camada de batata e faça outra camada. Faça camadas até terminar as batatas, sempre colocando sal e pimenta entre as camadas.
h) Coloque pimenta e sal sobre a camada de batata e faça outra camada. Faça camadas até terminar as batatas, sempre colocando sal e pimenta entre as camadas.
I) Na última camada, cubra-a com noz
moscada ralada. Depois disto coloque o pote de requeijão e espalhe
sobre as batatas. Então coloque o bacon e as cebolas sobre o prato e
espalhe bem.
j) Por fim, espalhe queijo ralado sobre
o prato e coloque no forno. Deixe cerca de 30min na temperatura de
180 graus para dourar e fazer o requeijão penetrar nas batatas.
Bem, esta brincadeira toda levou em
torno de 35min para preparar e mais 30min no forno. Neste meio tempo
o Felipe ligou e convidamos para vir jantar junto. Seríamos 5 agora.
Bom é que tinha Tartiflete suficiente para todos. Já que o forno
estava ligado, aproveitei para fazer minha receita de bolo salgado de
bacon e cebola. (outro dia falo desta receita). Quando estava
terminando de preparar o bolo (o Tartiflete quase pronto), percebo
certa apreensão no pessoal que está na sala (Mine, Rob e Lipe).
Alguns segundos e passa a Rob correndo por mim na cozinha para pegar
um pano para limpar a sujeira de vômito da Mine: aparentemente se
chacoalharam demais durante umas folias na sala e a guria não
aguentou e botou pra for a. Estragos a parte, ficou pronta a
Tartiflete bem no meio deste mini-caos. Apesar disto, o 'perfume' do
prato ficou mais presente que o perfume do vômito (ainda bem, né?).
Servimos a mesa e chamamos todos pro sacrifício. Dêem uma olhada:
Agora para saber o que as cobaias acharam, teremos de aguardar pelos comentários aqui desta postagem, pois minha humildade extrema me impede de emitir qualquer tipo de opinião sobre esta receita.
PS: impressão minha ou até agora só
estou ouvindo minha voz aqui neste blog? Parece que idéia era ter
postagens de outra pessoa aqui tambeḿ... mas não tenho certeza
Estava fabulosa! Em minha singela opinião, a troca de um dos ingredientes pelo extra de pimenta só veio a adicionar ao sucesso da receita!
ResponderExcluirEntretanto, devo admitir, o frango indiano ainda ocupa a posição de primeiro lugar nas receitas da dupla fraterna Robert (mesmo que seja de apenas um da dupla :P)